segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cultura


  • Pintores

      Em Moçambique a variedade cultural é muito grande e existem muitos artesãos e pintores.

Gemuce
  Entre ele nós temos o Gemuce que é um artista contemporâneo que não tem um estilo bem definido, com os trabalhos quase sempre figurativos. Dentre os diversos artistas existentes em Moçambique, Gemuce sempre teve admiração por Malangatana.  


Violão: Gemuce








     Ele diz que as suas obras refletem seus sentimentos, seu humor, suas convicções e contradições pessoais e também a sua percepção sobre o dia a dia.




     
Malangatana

     Outro pintor renomado é o Malangatana que nasceu no dia 6 de junho de 1936 e faleceu no dia 5 de janeiro de 2011. Até conseguir estudar arte ele teve diversos empregos diferentes como apanhar bolinhas de tenis em um clube. Ele é um dos artistas Moçambicanos mais renomados e conhecidos internacionalmente, conhecido por ser auto didata e por ter produzido uma vasta obra no campo da pintura. 

Julgamento de militantes da Frente 
de Libertação de Moçambique


     Ele já teve exposições espalhadas pelo mundo todo e em diversos países da África, Europa e Ásia. Ele expressa a sua arte de diversas formas diferentes seja pela dança, música, como pelo teatro, cerâmica e escultura. Seu trabalho transmite essencialmente as suas raízes africanas.






  • Danças Tradicionais

     Dentre as diversas manifestações culturais a dança é muito presente juntamente com a música. Escolhemos algumas para falar, uma delas é o Xigubo que é uma dança que representa a resistência colonial do país principalmente na região sul.

           


     A outra dança é o Nyau 
que foi certificada pela UNESCO como uma obra prima do patrimônio oral e intangível da humanidade. É uma dança que faz parte da cultura da província de Tete, ela exige bastante agilidade do dançarino.




  • Capulana

     A capulana é um pano tradicionalmente usado pelas mulheres para cobrir diversas partes do corpo, cobrindo a cabeça, o tronco ou usando como saia. Geralmente são muito coloridos. 











  • Comidas Típicas

     Em Moçambique normalmente as comidas típicas são feitas com frutos do mar, devido ao país ter uma grande parte litorânea, voltada para o oceano Índico o que leva também a ele sofrer uma grande influência da gastronomia Goesa e Chinesa.

     O milho é a base da alimentação moçambicana a partir dele se faz uma massa que no sul é chamada de ushwa.

     Alguns dos pratos típicos são: galinha à zambeziana, guisado de caranguejo e xiguinha.








Xiguinha








Galinha à zambeziana
                                                                     







Guisado de caranguejo



domingo, 6 de julho de 2014

Saúde

     

     Após a sua independência de Portugal, o governo de Moçambique estabeleceu um sistema de assistência médica primária, que foi citado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um modelo para outros países em desenvolvimento. Mais de 90% da população havia sido vacinada. Durante o período do início dos anos 1980, cerca de 11% do orçamento do governo era voltado para gastos com saúde. No entanto, a guerra civil moçambicana levou o sistema de saúde primária a um grande retrocesso. Entre os alvos dos ataques da RENAMO às infra estruturas do governo estavam instalações médicas e educacionais.
     Em Moçambique, o número de parteiras por 1.000 nascidos vivos é de 3 e o risco de morte para mulheres grávidas é de 1 em 37. A taxa oficial de prevalência da epidemia de HIV na população moçambicana em 2011 foi de 11,5% na faixa etária entre 15 e 49 anos (uma referência comum para as estatísticas de HIV). A taxa de fecundidade moçambicana é de cerca de 5 nascimentos por mulher.
     Em um país onde existe um médico para cada 35 mil pessoas, mas um curandeiro para cada 80, boa parte da população passa a vida toda sem nunca entrar num hospital. Por isso mesmo, o Ministério da Saúde trabalha em parceria com os curandeiros, que percorrem feiras ensinando cuidados básicos e informando a população sobre o vírus HIV.





Educação


     Desde a independência do domínio português em 1975, a construção e a formação de professores escolares não acompanhou o aumento da população. Após a Guerra Civil de Moçambique, as matrículas escolares atingiram máximos históricos devido à estabilidade e o crescimento da população jovem, porém a qualidade da educação ainda é precária. Todos os moçambicanos são obrigados por lei a frequentar a escola de nível primário, no entanto, um grande número de crianças moçambicanas não vai à escola, porque têm de trabalhar para subsistência de suas famílias.

     Os 500 anos de dominação colonial deixaram um legado negativo para Moçambique. Até 1975, a taxa de analfabetismo no país era de 93%. Depois da conquista da independência, em junho do mesmo ano, um novo modelo de organização da educação começou a ser pensado e atualmente o índice de analfabetismo diminuiu para 48%.